Saiba quem é o verdadeiro assassino do Cabo J. Neto !


A tragédia que acometeu a família do Policial Militar José Borges Neto na cidade de Parelhas foi uma tragédia anunciada. Não só a família do Cabo foi afetada com tamanha tragédia. Toda a sociedade Parelhense saiu enfraquecida de mais um embate entre o bem e o mal. O verdadeiro assassino do digno profissional foi o Estado brasileiro por suas leis frágeis e permissivas. O acusado Nailson dos Santos Alves, conhecido por “Nico” foi um instrumento advindo da materialização da incompetência dos nossos governantes em formular um ordenamento jurídico forte, que proteja a sociedade dos bandidos que só aumentam com as políticas de não priorização da educação nos dias atuais. Quem matou o Cabo J. Neto foi o Estado. Quem matou o Cabo J. Neto foram as leis do Brasil. Para quem não sabe, Nailson, o Nico, foi posto em prisão domiciliar pelo juízo da Comarca de Caicó simplesmente por ter um direito objetivo alcançado. Traduzindo… Ele passou a ter direito matemático de ir para o regime semiaberto após cumprir um sexto da pena em regime fechado. A lei das execuções penais diz que o preso que está próximo de ir para o regime semiaberto tem que passar por uma equipe de profissionais que venha a analisar a sua boa e efetiva volta à sociedade. Ele teria que passar por testes psicológicos. Alguém tem dúvidas que esses testes não acontecem na vida real? Vida real sim…. Porque a vida presente nas leis são de contos de fadas, não traduzem a realidade de um Estado falido de moral e cheio de protecionismo para com àqueles que estão no mundo obscuro do crime. Quem matou o cabo J. Neto foi, de certa forma, a sociedade. Sim, nós também temos culpa por sermos complacentes com leis frágeis. Nada fazemos. Tudo aceitamos. Aceitamos “tiriricas” da vida tomarem decisões por nós. Permitimos “lulas” da vida direcionar nossas vidas por meio de medidas populares que trarão consequências adiante. Permitimos e permitirmos. E acabamos por permitir a morte de homens de bem. Quem matou o cabo J. Neto foram todos esses fatores, tornados empíricos por uma “canetada” de um juiz, que colocou um meliante sem condições de conviver em sociedade na rua. E aí vai uma revelação não muito boa de pensar. Principalmente pelo momento triste em que passa os familiares do Cabo J. Neto e a sociedade de bem. Se o assassino do cabo estivesse sido colocado em regime semiaberto, devendo dormir na cadeia (entrando às 19 horas e saindo às 5 da manhã do dia seguinte) provavelmente o crime não teria acontecido . Pelo menos da forma como aconteceu. O terrível crime ocorreu por volta das 3 da manhã. É triste pensar nisso agora e nesse momento mas se o assassino estivesse preso durante a noite, como é para ser o regime semiaberto, poderia o policial estar vivo. Mas por circunstâncias estruturais do “Pereirão” , foi preferível mandar o assassino do policial para Parelhas para ficar em prisão domiciliar. Como se fosse ficar em casa né! Infelizmente vivemos em um país que não valoriza seus defensores. Que não valoriza os homens e mulheres de bem. Que protege os meliantes e condena às grades residenciais as pessoas de bem. É triste. É terrível. Quem matou o cabo J. Neto foi um assassino de várias mãos.

Blog Parelhas Agora

Comentários

  1. A mais absoluta verdade. Estado falido, justiça falha, e o cidadão que se dane.

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