Sindicato do Crime RN, a dissidência do PCC que hoje é seu inimigo mortal

Alexandre Teodósio, vulgo Pelelê, de 30 anos, havia acabado de sair da cela no pavilhão 5 do presídio Rogério Coutinho Madruga, na Região Metropolitana de Natal, no dia 10 de junho de 2015. Vestindo apenas a bermuda azul, destinada aos detentos, e chinelo, se dirigia ao pátio para o banho de sol matinal. Integrante prestigiado da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), era conhecido como o “matador” do grupo no Estado, condenado a mais de 20 anos por diversos homicídios e tráfico de droga. Teodósio exibia com orgulho na barriga a tatuagem do símbolo chinês yin-yang, adotado pelos integrantes da facção criminosa de origem paulista. Minutos após deixar a cela ele foi esfaqueado e morto. O assassinato havia sido encomendado pela facção rival, o Sindicato do Crime RN, e marcou o racha definitivo entre as organizações criminosas. Esta rivalidade explodiu no último sábado, quando presos do PCC assassinaram 26 membros da facção local, desatando uma rebelião, ainda em curso, no presídio de Natal – a terceira no Brasil só em 2017, o que agravou ainda mais a crise penitenciária que vive o país.

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